segunda-feira, 28 de março de 2011

aneurisma

O que é?
Aneurisma cerebral é uma dilatação anormal de uma artéria cerebral que pode levar à ruptura da mesma no local enfraquecido e dilatado.
Uma comparação de como se parece um aneurisma é a dilatação ou irregularidade da câmara de um pneu. Formam-se irregularidades na superfície da câmara e em um destes locais há ruptura da mesma com perda de ar sob pressão. Nos indivíduos que têm aneurisma cerebral há a ruptura desta irregularidade da artéria cerebral e "vazamento" de sangue para um espaço virtual que existe no cérebro chamado de "espaço subaracnóide".
A ruptura inicial de um aneurisma cerebral leva à morte quase um terço dos pacientes. Alguns pacientes apresentam dois ou mais episódios de hemorragia do aneurisma cerebral. Em cada uma das hemorragias o risco de morte vai se somando.
Como se desenvolve?
A ruptura do aneurisma pode ocorrer durante toda a vida, mas é mais frequente entre a quarta e quinta década de vida.
Muitas pessoas nascem com aneurismas cerebrais, os chamados aneurismas congênitos os quais, ao longo da vida, podem aumentar e romper.
Existem fatores de risco como parentesco de sangue próximo ao de alguém que já teve aneurisma, principalmente irmãos.
Mulheres têm maior probabilidade de desenvolver aneurismas cerebrais.
Em torno de 20% dos pacientes com aneurisma cerebral apresentam mais do que um aneurisma
Outros fatores de risco são: hipertensão arterial, dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos), doenças do colágeno, diabete mélito (açúcar no sangue) e fumo.
O que se sente?
O sintoma mais comum é cefaléia de grande intensidade acompanhada de vômitos, convulsões e perda de consciência. Alguns pacientes desenvolvem ptose palpebral (queda súbita da pálpebra) acompanhado de cefaléia. Outros, perda progressiva da visão por comprometimento do nervo óptico por compressão do aneurisma.
Com o decorrer das horas a dor de cabeça pode evoluir para uma dor importante na nuca e levar a "rigidez de nuca" que é comum na meningite, ou dor nas costas e pernas. Isso ocorre por que o sangue escorre da cabeça para a coluna e "irrita" as raízes nervosas provocando dor nas costas.
Pacientes que não rompem o aneurisma cerebral podem ter sintomas de isquemias cerebrais de repetição, pois pode haver formação de pequenos coágulos dentro do saco aneurismático levando a liberação dos mesmos para a corrente sangüínea e "entupindo" pequenas artérias.
Como o médico faz o diagnóstico?
Os pacientes com aneurisma cerebral não roto apresentam dificuldade de diagnóstico por parte do médico. Os aneurismas não rotos não dão dor de cabeça. Algumas vezes apresentam-se como pequenas isquemias cerebrais ou queda da pálpebra. O especialista experiente deverá solicitar uma angiografia cerebral digital ou uma angiografia por ressonância magnética. Somente nos aneurisma muito grandes podemos fazer diagnóstico dos mesmo com uma tomografia computadorizada do encéfalo.
O diagnóstico de suspeição é feito pela história que o paciente conta quando o aneurisma é roto. Muitas vezes o paciente já chega em coma ao hospital. Cabe ao médico solicitar uma tomografia computadorizada do encéfalo que deve demonstrar sangue no espaço subaracnóide ou hematoma cerebral (coágulo dentro do cérebro).
Caso a tomografia computadorizada seja normal e o paciente apresente rigidez de nuca o médico procede a uma punção lombar para ver se há sangue no líquido que banha o cérebro e a espinha, chamado de "líquor". Nos pacientes com hemorragia por aneurisma cerebral o líquor - que é da cor da água - aparece avermelhado pelo sangue da hemorragia.
Como se trata?
O tratamento dos aneurismas não rotos deve ser avaliado, pois o risco anual da ruptura de um aneurisma é de 1,25 %, ou seja, o paciente pode escolher um momento adequado para o seu tratamento junto com seu médico.
Já os aneurismas rotos apresentam-se como uma urgência médica devendo ser tratados com máxima brevidade. Até o início da década de 90 o tratamento era feito exclusivamente através da cirurgia, que consiste em abertura do crânio e bloqueio do aneurisma com clipes (grampos) metálicos. Nem todos os pacientes podem ser tratados com cirurgia. Dependendo do estado de saúde do paciente e do local a ser alcançado, uma intervenção cirúrgica poderá ser perigosa. A partir da metade da década de 90, foi desenvolvido um método denominado embolização por cateter que consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma, promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o tratamento endovascular, também conhecido como embolização por cateter, que consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma, promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o tratamento endovascular, também conhecido como embolização.. Há casos em que a estrutura vascular do paciente não permite a passagem do cateter. Nesses casos, não existe alternativa a não ser o tratamento cirúrgico. Recentemente foi desenvolvido novo material para tratar o aneurisma, chama-se Onyx. Trata-se de um líquido que se torna sólido no interior do aneurisma. O Onyx deverá substituir as molas de platina, mas sua utilização tem o mesmo conceito terapêutico.

epilepsia

EPILEPSIA / CONVULSÃO - ATAQUE EPILÉPTICO
Sinônimos: epilepsia, ter um ataque, finar-se; desmaio com tremor
O que é?
Epilepsia Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial.
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente.
A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites),isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças do renais e hepáticas), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é definida como criptogênica.
Como se desenvolve?
O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por um estímulo visual, auditivo, ou mesmo por algum tipo específico de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta, sendo esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de tratamento.
Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia. Para tal, é preciso que o indivíduo tenha apresentado, no mínimo, duas ou mais crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar febre, ingestão de álcool , intoxicação por drogas ou abstinência, durante as mesmas.
O que se sente?
A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios. Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle esfincteriano.
As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência, sensação de escutar sons estranhos, ou odores desagradáveis e mesmo de distorções de imagem que estão sendo vistas.
A grande maioria dos pacientes, só percebem que foram acometidos por uma crise após recobrar consciência, além disso podem apresentar, durante este período, cefaléia, sensibilidade à luz, confusão mental, sonolência, ferimentos orais (língua e mucosa oral).
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado pelo médico neurologista através de uma história médica completa, coletada com o paciente e pessoas que tenham observado a crise. Além disso, pode ser necessário exames complementares como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem, como tomografia e/ou ressonância magnética de crânio. O EEG é um exame essencial, apesar de não ser imprescindível, pois o diagnóstico é clínico.
Ele ao serve apenas para o diagnóstico, como também para monitorar a evolução do tratamento. Outro exame complementar que pode ser utilizado é o vídeo-EEG, no qual há registro sincronizado da imagem do paciente tendo a crise e o traçado eletroencefalográfico deste momento. As técnicas de neuroimagem são utilizadas para investigação de lesões cerebrais capazes de gerar crises convulsivas, fornecendo informações anatômicas, metabólicas e mesmo funcionais.
Como se trata?
O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais. Existem medicamentos de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o neurologista inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do mesmo, é que se associa outro , caso não haja controle adequado da epilepsia.
Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver controle satisfatório da doença. Neste caso, pode haver indicação de cirurgia da epilepsia. Ela consiste na retirada de parte de lesão ou das conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. O procedimento cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da freqüência e intensidade das mesmas.

DOENÇAS RESPIRÁTÓRIAS

Quais são as doenças respiratórias mais freqüentes no inverno?

Rinite, sinusite, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), asma e pneumonia.

Por que no inverno?

Porque nessa estação do ano há fatores que estimulam a ocorrência das doenças respiratórias: queda de temperatura, baixa umidade e resfriamento do ar e o contato com ácaros de roupas guardadas. Também o ambiente fechado e a ventilação reduzida facilitam a propagação de infecções e alergias.

Qual a causa dessas doenças?

Os responsáveis pelas infecções respiratórias agudas são os vírus (mais de 90% dos casos) e as bactérias. As reações alérgicas (rinite, por exemplo) são causadas, em sua grande maioria, pelos ácaros – microorganismos encontrados na poeira.

Gripe e resfriado são a mesma coisa?

A gripe, causada pelo vírus da influenza, costuma ser classificada separadamente do resfriado comum, caracterizando-se por um quadro de infecção das vias aéreas superiores com maior repercussão clínica. Pode apresentar-se com febre alta, prostração, mialgia e calafrios. Os sintomas de coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano frente às manifestações sistêmicas mais intensas. Febre, diarréia, vômitos e dor abdominal são comuns em crianças mais jovens. Tosse e fadiga podem durar várias semanas.

Vacina contra a gripe?

A vacina é recomendada para pessoas mais suscetíveis à infecção, como por exemplo os idosos, cuja imunidade torna-se comprometida com o tempo.
Entretanto, sua indicação deve ser obrigatória em pacientes com asma, doenças cardiopulmonares crônicas, hemoglobinopatias, doenças renais ou metabólicas crônicas, doenças que necessitam de uso contínuo de aspirina ou imunodeficiência.

Por que quem faz a vacina ainda pode ter gripe?

A vacina da gripe objetiva imunizar contra a infecção de um determinado tipo de vírus – Influenza – que se caracteriza por um quadro de infecção das vias aéreas superiores com maior repercussão clínica, ou seja, sintomas mais graves. No entanto, a maioria dos casos de infecção das vias aéreas superiores não são causados por esse vírus.

Como prevenir?

Cuidar da higiene das mãos de familiares, ou outras pessoas com infecção respiratória viral;
Evitar o contato de crianças sadias com pessoas com infecção respiratória;
Dormir em local arejado e umedecido (o uso de recipientes com água no quarto é uma alternativa);
Usar agasalho quando sair ao ar livre;
Evitar o acúmulo de poeira em casa;
Lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo.
Algumas recomendações importantes
O uso de antimicrobiano não combate a infecção viral, não previne complicação bacteriana e poder causar efeitos adversos.
Da mesma forma os antitussígenos ou anti-histamínicos.
Em caso de dificuldade respiratória, febre alta, prostração, secreção nasal purulenta por mais de 10 dias, otalgia, ou tosse persistente por mais de 10 dias, procurar atendimento médico.
Fonte: chasqueweb.ufrgs.br
Doenças Respiratórias

Alergias Respiratórias

Poeira doméstica, fungos, pêlos de animais, fumaça e odores fortes, como cola de sapateiro e perfumes, são alguns entre tantos outros diferentes agentes externos, denominados alérgenos, que provocam reações alérgicas do nosso organismo. Desta forma, podem ocorrer diversas manifestações, comumente apresentadas como rinite ou asma brônquica.

Rinite

A rinite é um processo irritativo das vias nasais, caracterizando-se por espirro, produção excessiva de muco, coceira no céu da boca e congestão nasal.

Asma ou Bronquite

Esta reação aos alérgenos causa obstrução e dificulta a passagem do ar pelas vias respiratórias, manifestando-se sob forma de chiados no peito e falta de ar.
Além da alergia respiratória, mudanças repentinas de temperatura, umidade, desgaste emocional e processos inflamatórios, como gripes ou resfriados, também contribuem para desencadear uma crise alérgica.
Pessoas com alergias respiratórias devem ter sua atenção redobrada:
Mantenha o ambiente livre de poeira. Na falta de um aspirador, faça a limpeza com um pano úmido.
Para sua casa, prefira pisos lisos, que acumulam pouca poeira. Evite cortinas e tapetes.
Prefira travesseiros de espuma aos de penas e edredons no lugar de mantas ou cobertores de lã. São recomendáveis colchas e cobertores antialérgicos. Coloque revestimento plástico em almofadas e travesseiros.
Evite usar talcos, perfumes e o contato com objetos de pelúcia, animais de pêlo e penas.
Não permaneça em ambientes com cheiro de tinta, cola, materiais de limpeza ou qualquer substância com odores ativos.

AFECÇÕES DO PULMÃO

Tuberculose Pulmonar
Causada por um microorganismo denominado Bacilo de Koch, a tuberculose pulmonar atinge principalmente pessoas debilitadas, com deficiência no sistema de defesa orgânica. Pessoas de vida e alimentação irregulares, usuários de bebidas alcoólicas e portadores do vírus da AIDS (HIV) correm um risco maior de contrair tuberculose.
Importante: No caso de confirmação do diagnóstico da tuberculose, os indivíduos que mantêm contato direto e constante com o portador deverão se submeter a uma avaliação médica.
Enfisema Pulmonar
O hábito de fumar é a principal causa do enfisema pulmonar. A doença está associada a estados gripais, caracterizando-se por pneumonias freqüentes e falta de ar constante, que prejudicam o desempenho físico. A diminuição da capacidade respiratória dos pulmões atinge com mais freqüência as pessoas idosas, exigindo mais atenção.
Pneumonia
A pneumonia, um processo inflamatório dos pulmões, pode ser causada por vários tipos de microorganismos, havendo tratamento específico para cada um deles.
Falta de ar, fraqueza, febre alta (no caso de pneumonia por bactérias) e diminuição da capacidade para realizar atividades físicas são sintomas característicos da
doença.
OS CUIDADOS QUE VOCÊ DEVE TER:
Inclua proteínas na alimentação, em quantidades equilibradas: verduras, legumes e frutas, procurando sempre estabelecer horas certas para as refeições.
Consuma frutas ricas em vitamina C, tais como laranja, limão, melão e abacaxi, entre outras, além de verduras como couve, alface e agrião.
Beba sempre bastante líquido.
Evite bebidas muito geladas.
Não tome bebidas alcoólicas.
Mantenha sua casa sempre bem ventilada, principalmente os quartos de dormir.
Evite os banhos muito quentes.
Leve sempre um guarda-chuva e agasalho para os dias chuvosos e frios.
Procure amamentar seu filho pelo menos nos primeiros seis meses de vida. O aleitamento é fundamental para prevenir doenças, inclusive as respiratórias. É através do leite que a mãe passa seus anticorpos para o bebê, protegendo-o contra infecções e garantindo seu desenvolvimento.
Vacine seu filho. A vacinação completa até o primeiro ano de vida previne a criança de coqueluche, tuberculose e outras infecções respiratórias graves.
Pratique esportes ao ar livre. Correr, nadar ou caminhar aumentam a capacidade respiratória. Mas não esqueça de consultar um médico para uma pré-avaliação das suas condições físicas.
Em atividades profissionais que possam afetar seu sistema respiratório utilize os equipamentos de proteção fornecidos por sua empresa.
Cuidado com a fadiga. O sono repousante e reparador evita doenças.
Evite aglomerações e ambientes fechados, onde a contaminação é mais freqüente.
Não fume. Os efeitos do cigarro são os mesmos para as pessoas que convivem com os fumantes e pioram a situação em ambientes fechados. Filhos de pais fumantes apresentam cinco vezes mais resfriados que os de não fumantes.
Prefira lenços descartáveis, em caso de gripes ou resfriados

HEMORRÓIDAS

Ao contrário das veias do resto do corpo, as veias hemorroidárias não possuem válvulas para impedir o represamento de sangue. Portanto, qualquer aumento da pressão venosa dessas veias propicia o seu ingurgitamento.

Hemorroidas ou doença hemorroidária é o nome que se dá a essa dilatação das veias do reto e ânus, podendo vir acompanhada de inflamação, trombose ou sangramento.

As hemorroidas são classificadas em:
- Hemorroidas internas: quando ocorrem no reto
- Hemorroidas externas: quando ocorrem no ânus ou no final do canal anal.

Hemorróidas
Hemorroidas (clique para ampliar)
As hemorróidas internas são ainda classificadas em 4 estágios:

- Hemorroidas grau I: não prolapsam através do ânus
- Hemorroidas grau II: prolapsam através do ânus durante a evacuação mas o retornam à sua posição original espontaneamente
- Hemorroidas grau III: prolapsam através do ânus e a sua redução só é conseguida manualmente
- Hemorroidas grau IV: estão prolapsadas através do ânus e a sua redução não é possível

As hemorróidas internas grau I não são visíveis; Hemorroidas grau II normalmente passam despercebidas pelos pacientes. Como o reto e o canal anal possuem pouca inervação, elas não costumam causar dor.
As hemorróidas externas são facilmente identificadas e costumam inflamar causando dor e/ou prurido (comichão).
 
Fotos de hemorróidasFotos de hemorróidas
Fotos de hemorróidas (mais fotos em http://www.mdsaude.com/2010/05/fotos-hemorroidas.html)
Causas de hemorroidas

As hemorróidas são um distúrbio muito comum. Estima-se que na população acima dos 50 anos mais da metade sofra de hemorroidas em graus variáveis.

Os principais fatores de risco são:

- Constipação intestinal (prisão de ventre)
- Esforço para evacuar
- Obesidade (leia: OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA)
- Diarréia crônica (leia: DIARRÉIA. SINAIS DE GRAVIDADE E TRATAMENTO)
- Prender as fezes com frequência, evitando defecar sempre que há vontade.
- Dieta pobre em fibras
- Gravidez
- Sexo anal
- História familiar de hemorróidas
- Tabagismo
- Cirrose e hipertensão portal (leia: CAUSAS E SINTOMAS DA CIRROSE HEPÁTICA)
- Ficar longos períodos sentados no vaso sanitário (há quem ache que o próprio design dos vasos propicie a formação de hemorróidas).

O hábito de evacuar agachado, e não sentado, muito comum no oriente médio e Ásia, está associado a uma menor incidência de hemorróidas.

Independente dos fatores de risco, as hemorróidas se formam quando há aumento da pressão nas veias hemorroidárias ou fraqueza nos tecidos da parede do ânus, responsáveis pela sustentação das mesmas.

Sintomas das hemorróidas

As hemorróidas podem ser sintomáticas ou não. Como já dito anteriormente, as internas tendem a ser menos sintomáticas. O único sinal indicativo da sua presença pode ser a presença de sangue ao redor das fezes ao evacuar.

O sangramento se apresenta tipicamente como pequena quantidade de sangue vivo que fica ao redor das fezes, e por vezes, fica pingando no vaso depois do término da evacuação. É comum também haver sangue no papel higiênico após a limpeza.

As hemorroidas internas podem causar dor se houver trombose ou quando o esforço crônico para se evacuar causa o prolapso da mesma para fora no canal anal. As hemorróidas internas de grau III e IV podem estar associadas à incontinência fecal e à presença de corrimento mucoso que provoca irritação e prurido anal.

As hemorroidas externas são por via de regra sintomáticas. Estão associadas a sangramentos e dor ao evacuar e ao sentar. Em casos de trombose da hemorróida, a dor pode ser intensa. O prurido é outro sintoma comum. As hemorróidas externas são sempre visíveis e palpáveis.

Apesar de ser uma causa comum de hemorragia retal, é importante nunca assumir que o seu sangramento é devido a hemorróidas sem antes consultar um médico. Várias doenças, como fissura anal, câncer do reto, doença diverticular e infecções também podem se manifestar com sangue nas fezes (leia: SANGUE NAS FEZES E HEMORRAGIA DIGESTIVA).

O sangramento costuma ser de pequena quantidade, mas, por ser frequente, pode levar a anemia em alguns casos (leia: SINTOMAS DA ANEMIA).

Diagnóstico das hemorroidas

Nas hemorroidas externas o exame físico é suficiente para o diagnóstico. Nas internas é preciso realizar o toque retal e, na dúvida, a anuscopia (uma mini-endoscopia onde se visualiza o reto).

Em doentes idosos com sangramento pelo reto, mesmo que se identifiquem hemorróidas, é conveniente realizar a colonoscopia para se descartar outras causas. Como as hemorróidas são muito comuns nesta faixa etária, nada impede que o paciente tenha uma segunda causa para o sangramento, como um câncer do intestino.

Tratamento das hemorroidas - Remédios para hemorroidas

O médico especialista em hemorroidas é o proctologista.

Durante as crises, os banhos de assento com água morna podem trazer alívio para os sintomas agudos. Nas grávidas sugere-se compressas úmidas mornas. Deve-se também evitar limpar o ânus com papel higiênico, dando preferência ao bidê ou a jatos de aguá morna.

Nas pessoas com constipação intestinal, laxantes então indicados para se diminuir a necessidade de fazer força ao evacuar.

Pomadas e cremes para hemorróidas podem ser usados, uma vez que servem de lubrificante para a passagem das fezes e geralmente contém anestésicos em sua fórmula. O alívio é apenas temporário e não se deve usar esses cremes indefinidamente sem orientação médica. Supositórios com corticóides são outra opção quando há muita dor ou comichão, porém, é um tratamento que não deve ser usado por mais de 1 semana devido aos seus possíveis efeitos colaterais (leia: PREDNISONA E CORTICÓIDES | Indicações e efeitos colaterais).

Um dieta rica em fibra diminui a incidência de sangramentos e pode aliviar também a coceira. Apesar de ser um dica muito famosa, não há provas de que alimentos com pimenta piorem os sintomas. Isto deve ser avaliado individualmente.

Ligadura elástica das Hemorróidas
Ligadura elástica (clique para ampliar)

Nas pequenas hemorroidas externas com trombos o tratamento pode ser feito no consultório médico com uma pequena incisão, com anestesia local, para retirada dos coágulos. Isto é suficiente para o alívio dos sintomas.

Em casos mais graves, pode ser necessária a laqueação elástica. Uma borracha é introduzida na base das hemorroidas, causando estrangulamento e necrose das mesmas. Depois de alguns dias, ela sai sozinha pelo ânus junto com o elástico. É uma técnica que pode ser feita no próprio consultório do proctologista. Costuma ser indolor e muitas vezes não se usa nem anestesia.

Escleroterapia
Escleroterapia e ligadura elástica (clique para ampliar)

Outra opção é a escleroterapia que consiste na injeção de uma solução química que causa necrose das hemorróidas. Uma terceira opção é a coagulação à Laser. Das três técnicas, a ligadura elástica é a que apresenta melhores resultados.

Se as técnicas pouco invasivas não surtirem efeito, ou se a hemorróida for muito grande, o tratamento é feito com cirurgia tradicional, chamada de hemorroidectomia.

Hemorroidas podem virar câncer?

NÃO! HEMORROIDAS NÃO VIRAM CÂNCER! Porém, os sintomas podem ser parecidos com os tumores intestinais, principalmente nas neoplasias do reto e ânus. Por isso, é importante estabelecer o diagnóstico diferencial, especialmente em maiores de 50 anos.



Leia mais: http://www.mdsaude.com/2009/09/hemorroidas.html#ixzz1HwicNvZQ

ARTERIOSCLEROSE

A arteriosclerose é uma doença crónica, de desenvolvimento lento e progressivo. Caracterizada pela falta de flexibilidade das artérias (veias de grande calibre que levam o sangue do coração aos órgãos) resultante do espessamento e endurecimento das paredes em determinadas zonas do corpo. É mais frequente nos homens e idosos.
É classificada patologicamente em 3 tipos: arteriosclerose calcificante focal (esclerose de Monkberg), a arteriolosclerose e a aterosclerose
A aterosclerose é a mais frequente, atinge artérias de grande e médio calibre, desencadeada pela acumulação de gordura, cálcio e outras substâncias nas paredes internas das artérias. A zona onde há a acumulação chama-se de placa. Esta reduz o calibre da artéria provocando diminuição da quantidade de sangue que consegue passar e consequente aumento do esforço do coração para bombear. Este esforço provoca hipertensão arterial sistólica.
A superfície interna da artéria é lisa. Com aterosclerose torna-se irregular, o que constitui um obstáculo à circulação e facilita a formação de coágulos (trombos) no local da placa entupindo total ou parte da artéria impedindo ou diminuindo a passagem do sangue.
Os trombos formados sobre e placa ao se soltarem no cérebro provocam uma embolia ou trombose cerebral, se for no coração provocam um enfarte mas se for num membro (perna) o doente claudica (manca). Se a obstrução da perna for total, o sangue não passa e provoca gangrena. A gravidade e consequência da doença dependem do local onde ocorreu.

Causas
- Idade (a placa vai-se formando com o avançar da idade)
- Colesterol elevado (o excesso acumula-se nas paredes das artérias)
- Intoxicações (alteram a estrutura da parede das artérias)
- Diabetes (dificulta a cicatrização das lesões e se não for tratada pode causar insuficiência cardíaca ou insuficiência renal)
- Sífilis (a bactéria que provoca sífilis destrói a mucosa a provocando cortes muito pequenos na mucosa)

Factores de risco
- Surge em pessoas com a idade compreendida nos 50 a 70
- Sexo masculino até +/- 50 anos. As mulheres após a menopausa igualam
- A hipertensão arterial altera a superfície interna das artérias, favorecendo a formação de trombos
- O tabaco aumenta de uma forma bastante considerável o risco. Se o doente deixar de fumar melhora a evolução da doença
- O colesterol elevado no sangue aumenta o risco de depositar o excesso nas paredes das artérias obstruindo-as
- A actividade física reduz o colesterol e melhora a circulação
- Não é genético mas há uma alteração metabólica em algumas famílias tornando-as mais propensas.

Diagnóstico
O cirurgião vascular é o médico especialista para esta doença.
Quando o doente chega deve-se tentar saber o máximo de informações possíveis sobre o que sente, hábitos de vida e medicamentos que toma, para se poder fazer a história clínica dele.
No exame físico, o médico tenta, com dois dedos, sentir os pulsos nas artérias da zona afectada, para tentar saber a gravidade da doença. Também pede análises ao sangue, electrocardiograma ao coração, exame eco doppler e arteriografia.
Esta doença evolui por várias fases (estadios), tendo cada uma o seu tratamento diferente.
É fundamental o controle das gorduras do sangue, hipertensão, diabetes, tabaco e obesidade.

Sinais e sintomas
- Inicialmente não há dor, apesar de haver coágulos (estadio I da doença)
- Dor na barriga da perna após caminhadas curtas
- Pequenas feridas (estadio II)
- Estado mais avançado
            - Úlcera difícil de curar
            - Dor nas pernas mesmo à noite (estadio III)
            - Gangrena (estadio IV)

Tratamento
No estadio I o doente deve tomar medicamentos para atrasar o avanço da doença.
No estadio II o doente toma medicamentos vasodilatadores (alargam o calibre da artéria). Se com este medicamento o doente caminhar distâncias maiores sem dor, o cirurgião vascular mantém o tratamento. Se o tratamento não resultar existem várias cirurgias a que pode recorrer.
A evolução da doença para o estadio III e IV torna necessário amputar a perna (retirar por cirurgia a perna) acima do joelho ou fazer transplante de vasos sanguíneos (retirar ao vasos lesados e colocar novos).
Após a amputação os doentes fazem fisioterapia para aprenderem a usar a prótese (perna artificial). Alguns não a poderão usar porque a pressão da superfície de contacto da perna do doente com a prótese forma nova gangrena. Nos idosos há maior probabilidade de a amputação ser das duas pernas. Para eles a adaptação às próteses é reduzida ou impossível, ficando a maior parte do tempo na cama favorecendo o avanço da doença.

Tipos de cirurgias
A cirurgia mais usada é o bypass. Consiste em colocar vasos sanguíneos saudáveis do doente ou artificiais (enxertos vasculares) no lugar dos obstruídos. Se a substituição é de artérias de grande calibre, usa-se apenas vasos artificiais para o bypass. Nas artérias de baixo calibre recorre-se geralmente a vasos do doente porque os artificiais têm maior probabilidade de formar coágulos devido ao calibre pequeno, surgindo de novo a doença nesse local.
Após a operação o doente recupera praticamente na totalidade. Se o doente tinha feridas curam e se claudicava passa a andar normal.
O tempo de recuperação no internamento a bypass dos membros inferiores varia de 2 a 4 semanas, se não houver complicações. Se houver também necessidade de bypass cardíaco o cirurgião vascular pode optar por fazer em simultâneo ou o do coração primeiro.
Os vasos artificiais duram em média 10 anos devendo após este período recorrer a nova cirurgia. Os vasos venosos podem durar até 20 anos, sendo necessário nova cirurgia. Ambas têm elevadas

Má circulação

ma circulacao
A má circulação é um problema que afeta várias pessoas. Os sintomas desta enfermidade são os mais variados, cuja causas possíveis são:
Arteriosclerose , sedentarismo, hábito de fumar, roupas sapatos ou meias apertadas, costume de deixar mãos e pés expostos ao frio, costume de cruzar as pernas ou dormir encolhido, permanecer longos períodos de tempo sentado(serviço, viagem, assistindo TV,etc), o uso de bebidas alcoólicas, pobre ingestão de água durante o dia e o mais grave é a alimentação prejudicial.
Dicas de tratamentos naturais/cuidados e medidas sugestivas contra a má circulação:
  • O sangue não circula direito quando esta cheio de impurezas, viscoso e quando a pessoa não se movimenta, portanto limpe o sangue movimentando-se bastante e normalizando a digestão;
  • Para ajudar a circulação faça uma dieta de base vegetariana — rica em fruta, legumes verdes e hortaliças estes alimentos possuem nutrientes que são benéficos para fortalecer as paredes dos vasos sanguíneos e melhorar a circulação.
  • Tome um suplemento a base de extrato de alho envelhecido – este tem inúmeras propriedades benéficas para circulação, para alem de baixar as gorduras no sangue. A ginkgo biloba (120 miligramas/dia), a centelha asiatica e a castanha-da-India são outras duas plantas que não se pode esquecer de ingerir —tome-as sob a forma de ampolas, assim, consegue uma maior dosagem. Para a retenção de líquidos, tem de cortar com o sal e os salgados.
  • Evite fumo e bebidas alcoólicas;
  • Não use meias ou sapatos apertados;
  • Adote exercícios diários de 40 minutos ,pelo menos;
  • Não permaneça sentado por longos períodos de tempo, levante-se com freqüência;
  • Não cruze as pernas .Estique-as periodicamnte e faça movimentos circulares com os pés.
  • O uso enfático de limão, alho e cebola crus é muito benéfico na melhora de problemas circulatórios.( para abrandar o hálito característico de quem come alho e cebola, deve-se mastigar salsa fresca, escovar tanto os dentes quanto o céu da boca e a língua e bochechar com água morna)
  • Use o chá de erva-mate: – Ele reanima as forças corporais e cerebrais. Dá resistência à fadiga, ativa a circulação.
  • Ervas boas para o circulação:a çafrão, algodão,(folhas), erva-de-santa-maria, dente-de-leão, maçã, camomila, etc.
  • Pode ainda experimentar um banho estimulante. Para isso, adicione à água uma boa quantidade de vinagre de sidra. Este para além de estimular a circulação sanguínea, ainda mantém os poros abertos.

Infarto agudo no miocárdio

Causas, sintomas e complicações


Conceito
Infarto agudo do miocárdio (IAM), é conhecido como ataque cardíaco. É um dano no músculo do coração, causado por uma redução ou falta no suprimento de sangue em uma determinada área do coração. Nem todo IAM é igual, e o tratamento é baseado no tipo e severidade do mesmo.

Causas
Frequentemente ocorre em decorrência da oclusão total de placas de colesterol, obstrutivas, dentro das artérias coronárias. O IAM ocorre quando há uma rotura de uma placa de colesterol, levando à formação de um trombo (coágulo) no local, que leva à obstrução da artéria.

Doença arterial coronária

Todos os órgãos do corpo humano necessitam de sangue para funcionar normalmente. O sangue leva energia, oxigênio e glicose para as células. É função do coração bombear sangue para todo o corpo, através das artérias, inclusive das artérias do coração, chamadas de coronárias. É nas coronárias que ocorre o depósito de gorduras. Essa gordura depositada na parede do vaso chama-se placa de colesterol. Quando essa placa se rompe leva ao acúmulo de coágulos no local, desenvolvendo um desequilíbrio na oferta de oxigênio aos tecidos, inclusive dos músculos do coração. Isso causa o que chama-se de isquemia, cujo principal sintoma é a angina do peito. A persistência deste sintoma pode evoluir para o Infarto do miocárdio.

Ruptura da placa de colesterol e formação do coágulo

Algumas vezes a placa de colesterol se rompe levando à formação de um coágulo na artéria. Isso pode então ocluir totalmente este vaso, desencadeando o Infarto Agudo do Miocárdio(IAM). Não se sabe ao certo que fatores podem precipitar esta oclusão. Uma atividade física intensa, um stress emocional agudo, uma elevação importante da pressão arterial, entre outros, podem ser fatores desencadeantes do IAM. Sabe-se que a ruptura destas placas, levam ao estímulo da coagulação do sangue (acúmulo de plaquetas) no local da placa de colesterol, formando assim um coágulo. Se esse coágulo oclue totalmente a artéria, surge o IAM. Às vezes, essa obstrução não é total e desenvolve-se o quadro de angina instável (dor no peito ao mínimos esforços e até em repouso).

Sintomas
Dor no peito em aperto, queimação, tipo azia, constrictiva. Não limitada a uma área localizada, mas espalhada. Irradiada para braços, ombros, mandíbula (queixo), através do peito, boca-do-estômago. Sem relação com respiração, posição do corpo ou pressão no local. Às vezes piora ao deitar-se.Não melhora com antiácidos. Pode associar-se com falta de ar, náuseas, vômitos, palpitações, fatiga e suor frio pelo corpo.

Tratamento
No caso do IAM é muito importante chegar ao hospital no prazo de no máximo 12 horas após o início da dor. Quanto mais rápido se chega ao hospital, mais rápido e eficaz será o tratamento. Atualmente, nos hospitais onde existe serviço de hemodinâmica (Cateterismo cardíaco),  dá-se preferência à realização de cateterismo cardíaco de imediato, seguido geralmente por angioplastia com implante de stent. Onde não existe serviço de hemodinâmica pode-se optar pelo uso de trombolíticos (medicação para dissolver o coágulo). A angioplastia é sem dúvida o método mais eficaz, com maior chance de sucesso neste momento. É necessário que o paciente permaneça em unidade de terapia intensiva por pelo menos 48h, dependendo do caso. Quanto aos medicamentos, não pode-se deixar de usar as estatinas (para redução do colesterol), entre outros (inibidor da ECA, b-bloqueadores, aspirina, etc).

Complicações
De acordo com o tempo gasto para chegar ao hospital, teremos mais ou menos risco de complicações. As prinicipais complicações são:
  1. Isquemia progressiva: quando não foi possível tratar o IAM precocemente
  2. Arritmias: são decorrentes das áreas de isquemia compromentendo o sistema elétrico do coração. Podem ser simples, ou não, podendo precisar do uso de cardioversor (choque elétrico).
  3. Insuficiência cardíaca: Ocorre quando a lesão no músculo cardíaco é significativa, levando a uma área de isquemia intensa. Ocorre dilatação do coração, que pode ou não, após a angioplastia, retornar ao tamanho normal.
  4. Ruptura do músculo do coração, ruptura do músculo papilar, CIV, aneurisma do ventrículo esquerdo.
Prevenção
Parar de fumar; controlar pressão arterial, diabetes e vida sedentária. Reduzir níveis de colesterol e triglicérides.  Praticar exercícios físicos.

HPV

Neste texto falaremos apenas da relação do HPV com o câncer do colo do útero; se você quiser saber mais sobre HPV e verrugas comuns e genitais, leia: VERRUGAS COMUNS | VERRUGAS GENITAIS.

O HPV é um vírus transmitido pela via sexual, sendo, na verdade, a DST mais comum do mundo. Estima-se que até 10% da população mundial apresentem o vírus e que até 80% das mulheres entrarão em contato com o mesmo em algum momento da vida. Quando se leva em conta apenas pessoas jovens, a taxa de infecção pode ultrapassar 50% desta população em algumas regiões.

A maioria dos casos de infecção pelo HPV são assintomáticos e transitórios. Após 2 anos, 90% dos pacientes conseguem ficar curados espontaneamente, apenas pela a ação do nosso sistema imune. Os problemas ocorrem naqueles 10% que não conseguem se livrar do HPV e desenvolvem infecção permanente. São estas pacientes que correm risco de desenvolver o câncer de colo uterino.

Sintomas do HPV

O HPV infecta principalmente o epitélio da pele e das mucosas. Cada subtipo de vírus tem tropismo por uma área do corpo. Por exemplo, o HPV tipo 2 e 4 estão associados a verrugas comuns de pele, enquanto o tipo 1 a verrugas que acometem a planta dos pés.

Os HPVs que infectam a pele são normalmente contraídos quando há lesões como cortes e arranhões que permitem a invasão do vírus para dentro do organismo. A transmissão é de pele para pele.

Outros subtipos do HPV têm tropismo pelas mucosas, principalmente as genitais. Neste caso a transmissão é feita por via sexual.

Condiloma peniano HPV
Condiloma peniano
Condiloma vaginal HPV
Condiloma vaginal
O condiloma acuminado ou verruga genital é uma doença sexualmente transmissível, causado pelo HPV-6 e HPV-11, que se caracteriza pela formação de verrugas genitais, conhecidas popularmente como crista de galo. São lesões esteticamente inconvenientes mas com baixo risco de malignização.

Como o HPV é uma DST, o seu principal fator de risco é a prática de sexo sem preservativos, principalmente se for com vários parceiros(as). A camisinha diminui o risco de contágio, mas no caso específico do HPV, a sua eficácia parece ficar em torno de 70%, muito abaixo das de outras DSTs (leia: CAMISINHA | Tudo o que você precisa saber).

Os subtipos de HPV mais relacionados ao câncer de colo do útero são os HPV-16 e HPV-18. Estes não costumam causar verrugas genitais visíveis, portanto, não costumam causar sintomas. Por isso, o exame de Papanicolaou usado no rastreio do câncer de colo de útero é vital para a prevenção desta doença. Falaremos mais deste exame a seguir.

Câncer do colo do útero

A associação mais conhecida e comum entre HPV e câncer ocorre com o câncer do colo uterino.

HPVO colo do útero é a região mais inferior, fazendo a ligação entre o útero e a parte mais interna da vagina.

Existem 15 subtipos considerados de alto risco para o câncer do colo de útero, porém, pelo menos 70% deles são causados pelo HPV-16 e HPV-18.

A associação de infecção genital permanente pelo HPV e o fumo aumentam ainda mais o risco de câncer (leia: COMO E POR QUE PARAR DE FUMAR CIGARRO ). Nem todas as mulheres com HPV, mesmo com os subtipos mais perigosos, desenvolverão câncer. Por isso, nas mulheres com infecção comprovada, faz-se necessário abandonar o cigarro.

Outro importante fator de risco é a co-infecção pelo HIV (leia: SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA) ). O câncer do colo do útero em pacientes com SIDA (AIDS) costuma ser muito agressivo.

Sintomas do câncer de colo de útero

O câncer de colo uterino não costuma causar sintomas durante sua fase inicial. Quando há sintomas, a doença costuma já estar em fases mais avançadas. O sintoma mais comum é o sangramento vaginal, geralmente pós-coito. Dor pélvica durante o sexo também pode ocorrer e sangramentos vaginais que aparecerem fora dos períodos menstruais também são sintomas possíveis.

Como em qualquer câncer, o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento. Como não há sintomas precoces da doença, o exame de rastreio visando a prevenção é fator mais importante na luta contra o câncer de colo uterino. O exame preventivo, chamado de exame de Papanicolaou é muito importante e deve ser feito regularmente.



Leia mais: http://www.mdsaude.com/2009/09/hpv-cancer-colo-utero.html#ixzz1HwFZpLvl